o pasquim e o paciente

o pasquim e o paciente

Consultório médico. Exame de rotina. Tudo bem. Somente agora lembrei que tenho um celular. Leio. A mania de sempre. Hábito. Sempre na companhia deles. Livros.

Outra passada pelos sertões do Euclides da Cunha. Eis que de repente sou atraído pelo belo e gordo volume número 1 dos bons – melhores – tempos do pasquim. O pasquim. O período de 1969 a 1971.

O primeiro número saiu no dia 26 de junho de 1969. Tudo contado por jaguar. um de seus fundadores. Os outros? lembro tarso de castro e Sérgio Cabral. Outros a importância história foi menor.images (5)

Dou uma olhada disfarçada pela sala de espera. Estamos no décimo quarto andar. Parados. Todos. Somente os olhos dos muitos pacientes passeiam pelas telas de seus celulares. Smartphones.

Um livro perdido no meio dessa preferência internética não se vê. Um dia ainda irão sorrir quando nos flagrarem “bisbilhotando” um livro. Idiota. Nos chamarão ao nos verem carregando um “peso” desse debaixo do braço. Livro “já era”. Uns dirão. Livro? o que é isso? outros perguntarão.

O médico é visto como um deus. Muitos um deus se acham. Sorrio. Nunca vi um médico na condição de paciente numa sala de espera como agora me encontro. Eles serão auto suficientes ?!

Os médicos são frios como os hospitais. Nesses em que eles se sentem em casa. Mas desde que ali não estejam como pacientes. Não estou apenas paciente. Sou.

Ler o meu pasquim. Melhor. A vida tem mais sentido quando é vivida com humor. o bom. Pausa. Onde será que deixei o meu?

Haja paciência para nós pacientes!

 

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