O inesperado fazer uma surpresa? Sempre gostei desse “inesperado”. Uma surpresa inesperada é uma expressão pra lá de ótimo, como diria o meu bom amigo Tião Lucena.
A expressão, a inesperada expressão, se a memória não me falha nem consultarei o google, o Freud dos nossos tempos, esse que tudo explica, ouvi pela primeira vez na voz da cantora/intérprete – ótima! – Márcia.
O ano era o de 1967, e o festival da Record era a melhor pedida musical da época. A música chegou à Márcia por acaso. A composição? Ah, do injustiçado e muito Johnny Alf. Foi desclassificada. A maior injustiça musical e festivalesca de todos os tempos. Ironia do destino: foi a única que ficou.
Mas por que esse inesperado está aqui? Porque gosto, e gosto mais ainda desse “inesperado” quando se trata de uma boa visita. Mais ainda quando essa é ótima.
Solto o cachorro. Ele, se não me alimenta como o cachorro-quente, embriaga-me como o abraço feliz de um filho no pai querido. Vamos lá, meu bom cachorro, mostras a este MP que és um bom quilate!