Humberto de Almeida Eu Plural
1 – não é boato. Desse eu não gosto. Desses. O fato é que o bloco da Muriçocas se perdeu no meio da folia de rua. Nada a ver com o “movimento” ou nome outro que lhe queira dar. Mas fui, vi e voltei para falar: acabou. E, por favor, não me venha com essa história de fala de patrocínio. É que acabou mesmo. Tem que ser repensado e reformulado. Difícil, sei. Mas o que se viu neste ano, foi de uma tristeza só: muriçocas silenciosas, e todos cheias de vazio. As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeira (lao-tsé)
B – ainda me encontro entre “ir ou não ir” no (assim mesmo, “no”) Bloco do Cafuçu. Mas, pelo que tenho visto e sentido, esse bloco vai continuar sendo o mais irreverente e mais animado dos nossos blocos pré-carnavalescos. O carnaval tradição?! Por tradição há muito deixou de existir. Sair de casa para assistir ao desfile de alguns clubes sem graça e ursos mais sem graça ainda ? Nunca! prefiro ficar em casa fazendo o meu carnaval particular.
E – assisti a quase todos os filmes “oscarizados” de 2019. Os mais de 7000 (isso mesmo?) jurados parecem seguir a mesma cartilha: nada de novo. Tudo muito fácil. Tudo que agrade ao público. Disse outro dia, e agora repito: Roma, o filme, não me pegou. Uma “cidade aberta” é outra coisa. Acabei de ver o “Green Book”. Uma historiazinha mel com açúcar. A gente assiste e, para não quebrar o encanto, vai até o final achando que tudo aconteceu do jeito que ali (ALI) está sendo mostrado. Não foi assim. Outro filmezinho.
R –Não estranhei o fato de o “acordo” entre o brutamonte americano Trump e o boneco do mal Kim Jong não ter sido firmado. Eu, sendo esse segundo, considerando as verdadeiras intenções do brutamonte Trump, mesmo não simpatizando com nenhum forma de ditadura, não assinaria nunca um acordo desses. Assinado, seria assim como disputar um duelo com Billy the kid, usando balas de borracha. Agora, depois dessa, mostradas as verdadeiras intenções do brutamonte, fosse Kim estaria sempre com uma boa bomba nuclear na “agulha”, pronta para dar o troco.
T - assisti a partida entre o nosso Botafogo da estrela vermelha (horrível) e Tombense (horrível também). Ainda bem que foi cedo, e assim não terminei aos tombos de sono. Mas na verdade não terminaria. Dormiria antes do final. Uma ótima partida. Foi. Embora torcedor do Auto Esporte desse os meus tempos de menino-jaguaribe, nunca torci tanto pelo “Belo”. Também acho que o time da “estrela vermelha” tem tudo para ir mais longe. Encher um pouco mais a “burrinha”. Agora, dizer que o Botafogo é um grande time, meu Deus!, isso não. Um bom time. Apenas.
O - por acaso, alguém já percebeu que o “salão de festa” do Ponto de Cem Réis, aquele calçadão que passa por cima do Túnel – nada de Viaduto- Damásio Franca, pode ceder numa dessas concentrações carnavalescas ou concentrações outras com artistas ali fazendo os seus shows? Aquilo ali,, minha gente, não passa de uma “placa” cobrindo um buraco! E com milhares de pessoas pulando com as duas pernas e no mesmo ritmo, embora oom muitos desafinados, um dia, tomara que esteja errado, a “casa cai”. É preciso que as nossas competentes – as incompetentes também podem pensar – pensem no fato. Vistoria e investimento já. Confesso: tenho medo.
