Mesmo não sendo réu confesso que votei em vocês. Não sou de pecar pela omissão nem nasci para ser gato nesta vida, viver eternamente em cima do muro, e somente descendo do mesmo quando o lado que escolheu é-lhe favorável. Fui, vi e votei. Nada, porém, de venci, os vencedores foram vocês.
Ontem mesmo, aqui neste mesmo espaço internético, disse que estava triste por ter chegado ao ponto de ter que escolher o “menos ruim”. Escolhi. Infelizmente. Agora é torcer para que não tenha escolhido o péssimo.
Lamentar, Lulinha, por quê? Agora é somente pegar o “cavalo branco” – no caso aqui é o caríssimo, aquele que nem todo Zé da vida pode tomar – e seguir a galope contrariando o poema e a tua história.
No voto, também disse um dia, ninguém se perde. Na volta, sim. Muitos ainda estão voltando e se perdendo pelo caminho. O povo? Negar que a sua vontade soberana é coisa de derrotado. Voces, por enquanto, venceram. E ai dos vencidos!