A festa acabou dois

A festa acabou dois

Mesmo não sendo réu confesso que votei em vocês. Não sou de pecar pela omissão nem nasci para ser gato nesta vida, viver eternamente em cima do muro, e somente descendo do mesmo quando o lado que escolheu é-lhe favorável. Fui, vi e votei. Nada, porém, de venci, os vencedores foram vocês.

Ontem mesmo, aqui neste mesmo espaço internético, disse que estava triste por ter chegado ao ponto de ter que escolher o “menos ruim”. Escolhi. Infelizmente. Agora é torcer para que não tenha escolhido o péssimo.

Lamentar, Lulinha, por quê? Agora é somente pegar o “cavalo branco” – no caso aqui é o caríssimo, aquele que nem todo Zé da vida pode tomar – e seguir a galope contrariando o poema e a tua história.

No voto, também disse um dia, ninguém se perde. Na volta, sim. Muitos ainda estão voltando e se perdendo pelo caminho. O povo? Negar que a sua vontade soberana é coisa de derrotado. Voces, por enquanto, venceram. E ai dos vencidos!

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