E agora Lulinha? A Festa acabou, a luz apagou, o povo fez tudo que era possível, mas não deu. E o pior, Lulinha, é que a emoção passou. O primeiro turno não deu (“vamos acabar logo com isso”), o segundo também (“mande enfiar esses processo no…”) e agora é ficar em casa ouvindo um tango argentino ou embriagando-se de vodka para não morrer de tédio.
Nada de soltar as velas e deixar que o barco siga o seu caminho. Muitos portos da Petrobras estão de braços abertos esperando o teu barco. É só traçar o próprio caminho. Régua e compasso o Zé Povinho tem. Basta ensiná-lo a usar.
Hoje as ruas cheias do que restou de todo esse “lixo político” impresso nas cores verde- amarela de tua campanha e da companheira hoje presidente. Ligo o rádio e escuto os gemidos dos vencidos e a euforia dos vencedores.
Tudo tem seu tempo, José. Hoje os vencedores foram voes com as suas trapaças e mentiras. Ganharam a partida. Amanhã que não vai demorar muito, pois, quando se quer, transformarmos as manhãs em minutos e até segundos, será a vez dos derrotados de hoje.