Aqui e agora, nesse exato momento escuto “Mesa de bar, do Gonzaguinha. Hoje, porém, por motivo maior de saúde, isto é, uma gripe com a fome de me derrubar de anteontem, numa mesa de bar não estou.
Sou um sujeito assim como muitos outro que não tem os meus predicados que detestam essa tal gripe. O pior é que ela – no meu caso – vem com uma rouquidão que me faz desconhecer a própria voz. Mas acreditem, pois tenho bons motivos para isso: gelado ou quase isso.
Insisto. Nunca desisto. Entrar numa “fria” sempre me fez bem. Hoje, quarta-feira, considerando que amanhã devo estar ótimo ou próximo disso, entrei numa de me automedicar. Não aconselho. O medicamento que a minha quase colega de trabalho receitou é um perigo! Simples comprimidos, mas perigosos! Comprei, e vou contar.
Sou assim: ou o medicamento faz efeito em poucos minutos ou em poucos minutos e deixo de lado o medicamento. Dessa vez, porém, nessa pressa que deixa no rastro a imperfeição das coisas tomei o primeiro comprido sem ler a bula! E o perigo? Fui atrás! Atrás do perigo assim como alguns idiotas da objetividade que transmitem o nosso pífio futebol costuma dizer. O mesmo que “correr atrás do prejuízo” que eles repetem exaustivamente.
Na bula, essa que somente buli depois do primeiro comprimido, estava lá, entre as “doces advertências” que o medicamento que acabei de consumir pode causar dezenas de males. Quase uma centena. E entre esses o “sangramento gastrointestinal”! Meu Deus!
Agora mais que nunca, apesar da gripe que me assola, vou preferir continuar morrendo do meu próprio veneno. Veneno, sem dúvidas, é o que nos vendem como medicamento! Nada de remédio! Remédio é banho quente, chá de erva-doce ou de sabugueiro. Fiquemo nesses exemplos.
Preciso urgentemente encontrar o que não perdi! Bala perdida? Essa nem pensar! Mas a vontade de bater um papo daqueles numa mesa de bar é grande! Amanhã? Tudo bem. Mas sem medicamento que me perfure o intestino. Cerveja?! Essa pega bem! Vamos lá! O medicamento? Como esquecer? Strepsils! Sentiram pelo nome ? Pois é. Esse é mesmo para o sujeito se estrepar!Não me estrepei! Nem vou!