Manoel de Barros trocou de roupa e se mudou desta cidade bem. Velhinho. Assim como deve acontecer com os poetas. Tava beirando os cem. Em termos de vivencia é daquela turma do Mario Quintana, Carlos Drummond e Manoel bandeira. Todos se mudaram numa velocidade estonteante, doidos para chegarem aos cem. Passavam dos oitenta. Manoel de Barros chegou aos noventa e sete.
Não tem uma só vez que leia o Manoel de Barros para não lembrar o Thiago de Melo e, por tabela, esse na área musical, do Elomar Figueira de Melo. Talvez seja pelo seu regionalismo, os elementos que ele pescava para os seus poemas, o primitivismo. E assim, com as suas histórias pantaneiras, ele conseguia – conseguiu – ser um cidadão do mundo. Ah, o Manoel também teinha também a leveza do belo poeta Mario Quintana.
Se quiserem saber mais um pouco desse belo poeta cuiabano, o Dr. Google está aí para isso mesmo. Ele é o Freud do nosso tempo. O “doutor” que tudo explica. Veja aí. O Manoel de Barros aqui exposto, ilustrado, dá muito bem para sentir como era o poeta a e a sua poesia. Achei arretado.