Conforme o prometido, mesmo sem estar acorrentado como um Prometeu, cumpri: fui assistir ao show de lançamento do livro sobre os irmãos Pedro e Paulo, “Jaguaribe Carne: Experimentalismo na Música Paraibana”, um trabalho de pesquisa de George Gláuber. Um bom programa. Nada teve de índio.
Por lá, para a minha surpresa, pois a Rosa (nna) convidou e nada disse sobre o convite, presentes o criador da Orquestra Sinfônica Nacional e a Bienal da Música, Edino Krieger, e sua inseparável companheira e alegre – sempre !– companhia Neném Krieger, acompanhados do filho. Ótima surpresa!
Uma beleza foi esse encontro com arte. Mas ainda nada da “arte do encontro”. Vamos devagar. Esse, o nosso encontro, o meu e da Rosa com a família “Krieger”, aconteceu em tempos outros que, se a memória não me falha, também foi contado aqui.
O “show experimental” com os bons músicos Pedro Freire, Uaná Barreto, Lucas Dan e Filipe Felix? Pra que mentir? Não gosto nem tenho mais idade para isso: um tanto longo para quem pouco tempo tem para ouvir improvisos e uma música feita – improvisada – para poucos.
Ah, o show! Poderia, falei baixinho para a Rosa ao lado, assim como Jack Estripador, ter sido apresentado por partes. Deu pra entender. Mas, no final, esse depois de uma “longa experiência”, tudo deu certo. Ah, não houve a famigerada história do “No final tudo dá certo, e se não deu é porque ainda não chegou ao final”. Deu.
Mas senti falta de alguns “Jaguaribe carne” parceiros deles. Eu que conheci de perto – éramos quase vizinhos – o nascimento dessa dupla (Pedro & Osmar) que começou brincando e fez com que muitos participassem e gostassem da brincadeira. Confesso que senti .
Senti falta das presenças do poeta de Jaguaribe Águia Mendes, Vandinho de Carvalho, Totonho, Jorge Negão, Paulo Ditarso e outros “carne-jaguaribenses” de primeira. Por outro lado, esse que também muito bem eu conheço, a falta de Gil de Rosa x Marta Nascimento, Kaká Santa Cruz, Dida Fialho, Milton Dornelas, Adeildo Vieira, Alex Madureira e outros que a memória deixou pelo caminho. Fizeram falta. Sinceramente.
– Continua no próximo.