A “suposta” Nota do Alto Comando e pequenas anotações

A “suposta” Nota do Alto Comando e pequenas anotações

A “Nota” – anotem aí – que está sendo chamada também chamada por muitos de “grito de alerta”, se não me enviaram em data errada ainda está fresquinha da (Costa e) Silva.  Saiu ontem. E para assombrar mais ainda alguns medrosos e outros pulhas que pedem a volta do “exército na rua” veio do Alto Comando do Exército Brasileiro (Meu Deus!).

Assim como as péssimas notícias correm mais rápidas que as boas e mais rápidas ainda do que as ótimas, se espalhou numa velocidade estonteante pelo vasto e mal cuidado torrão verde-amarelo. A “Nota”? Serei sintético (e também muito cético): “A situação está ficando insuportável, estamos no limite”.

Li a chamada ai como o olho aberto e outro mais aberto ainda. “Estamos no limite”? Perai, moço, será que eu não tenho o direito de falar por mim? “Estamos no limite”? Estamos quem, cara-pálida? Eu, particularmente, aqui do baixo comando ou debaixo de um comando que é somente meu há muito que dei esse grito e alerta. Agora, para a minha surpresa, parece que o eco do meu grito chegou por aí.

Não vou mentir. Pra quê? Li a nota – anotem aí – com um pé na frente e outro atrás. Ora, depois de tanta sacanagem e maracutaias, o Brasil cansou – em particular – das práticas sacanas do Partido dos Trabalhadores. Ora, como se isso fosse uma grande novidade e que nunca antes neste país, mesmo nos “tempos deles”, tivesse acontecido, está na hora de “darmos um basta”?

 Não vou me alongar, como diria Antonio Pernalonga, figura antológica do meu bairro Jaguaribe, para não aborrecer vocês nem especialmente aos meus dois leitores. Mas, sinceramente, se for para dar um basta de verdade podem contar comigo: pintarei o rosto da cor que vocês quiserem, mesmo de verde-oliva, e irei às ruas!

Tudo bem? ótimo. Mas, para que não nos tornemos inimigos, pois isso eu não quero nunca, vez que guardados os limites eu admiro muito vocês, exijo uma condição, só uma: eu vou às ruas! Agora, sem esse S, que vocês permaneçam nos quartéis! Tá certo assim? E fiquem tranquilos. Da Democracia a gente sabe cuidar muito bem!

Em tempo: e, por favor, sem ameaças como “A cobrança passa ser diária, não da pra suportar mais, teremos que dar uma resposta ao nosso povo brasileiro!”. Não preciso de resposta. Basta!  Aquela velha serviu-me de exemplo.

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