A viagem cultural que não fizemos e esse vírus terrível que não é o do Ipiranga!
zé nilton, antonio david, nelma figueiredo e hildeberto barbosa filho; eles, passageiros da viagem que não houve...

A viagem cultural que não fizemos e esse vírus terrível que não é o do Ipiranga!

Primeiro vem o dilema tupiniquim: é o dengue ou a dengue?    Para alguns gramáticos e entendedores   do assunto, esses não sendo médicos, pois, com todo o respeito, entendem mais de como “não tratar” o mal,  respondendo  quando perguntados ser “apenas” uma virose e…fim de papo, é masculino. O Dengue. 

No entanto, este escriba, assim como muitos outros não escribas só o tratam no feminino: a dengue. Portanto, masculino ou feminino ou hermafrodita, quero dizer que não acredito que esteja com um ou com o outro. Mas, hoje segunda-feira, considerando que passei o domingo num tranquilo – nem tanto – estado de margação, desconfio que se não estou com um nem outro estou com uma daquelas gripes que há muito não passava por aqui, isto é, por este corpo forte como um rochedo somente ferro. Pode? Se não pode, está podendo agora.

 O domingo estava guardado para uma viagem cultural, essa organizada pelo nosso cronista-mor Gonzaga Rodrigues, hoje, segundo o próprio, um epicurista de primeira.  Foi o que me dissera no último encontro que tivemos no… supermercado!  Nada de livraria. Pois é. Para viajar, segundo Fernando Pessoa e primeiro este Malabarista de Palavras que tanto já viajou, basta existir.  Nem precisa pensar? Tudo bem. E assim o fiz: aceitei o convite sem pensar. 

Não pensei duas vezes  – nem pensei – quando aceitei o convite que me chegara através do poeta do olhar certeiro Antonio David, dias antes do meu encontro com esse vírus perdido. Mas nada a reclamar. Melhor encontrar um vírus da gripe perdido  pelo caminho, a uma bala perdida! Pois bem. Tudo certo como dois mais dois formam dois pares, estava com o espírito, esse em  que não acredito e alma, essa também que nunca mereceu a minha crença, preparadas.

Mas, nesse domingo, fiquei em casa mastigando o silêncio com as lembranças que me acompanham e sabem tudo sobre o meu coração. Não deu. Hoje, segunda-feira, o segundo dia da semana e sempre o primeiro para mim, espetacular, pois desafio alguém gostar mais da segunda do que  este Malabarista de Palavras, mesmo não estando/sendo aposentado como muitos pensam, pois se assim fosse gostaria mais ainda, o corpo pede cama.

Nada eu peço. Ah, peço paz! Apenas. Posso pedir mais? Tudo bem: que na próxima viagem, pois sei que ainda teremos outras, que esse vírus se perca pelo caminho. Simples, não ?! Nem tão simples. As balas perdidas estão aí sendo por muito encontradas. E que venham outras segundas! Ah, posso terminar com Margareth Lee Rimbeuk? Tudo bem. Termino: “A felicidade não é uma estação onde chegamos, mas uma maneira de viajar”. Vamos viajar, sim!

Em tempo: por motivo de saúde  melhor do anfitrião, a viagem ficou, por enquanto, pelo caminho...

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