Alguns candidatos deveriam ser proibidos para menores!

Alguns candidatos deveriam ser proibidos para menores!

Dia 26 de Outubro, quatro depois do aniversário deste sujeito de quase dois metros de altura, Malabarista de Palavras sem ter medida para largura, pois sou largo e profundo, estarei mais uma vez botando o meu no buraco da urna. Sem camisinha ? Nunca: com camisinha e bermuda.

Sei da importância desse gesto.  Sempre soube. Eles, porém, não sabem.  Dói  não raras vezes. Apenas dele, desse meu gesto na metida na urna, eles  precisam nesse dia. Somente nele. Estou indo para urna com aquela sensação de anônimo que tira a cereja do bolo, mas o bolo continua com o mesmo gosto e tamanho. As moscas também. Sem gosto, pois nunca comi mosca, mas o tamanho de sempre.  A minha – a nossa – importância pra eles termina depois do voto metido lá dentro.

Sei também que os eleitos irão dizer “somos os donos da peãozada”.  Povo  marcado, povo feliz ? Vida de gado ? Um sonho! Hoje  tem gado sendo tratado com música clássica e ar condicionado. Mas, como dizia, eleitos, virá em seguida a comilança. Dirão mais:  Ssu tudo isso e muito mais com ph de Pharmacia! Todos  felizes. A baba caindo pelo canto da boca. Tudo que a gente disser,  dirão na comilança,  eles responderão “sim, senhor”.

Ora, por que não deixar a casa desarrumada como está? Vocês não tem o pão e o circo? Mais palhaços?! Nem pensar! Muitos palhaços também atrapalham o espetáculo! Tem  ais: vocês estão há muito acostumados no papel de equilibrista, e mudar agora  seria  arriscar a cair. Tem mais ? Tem:  vocês caindo irão atrapalhar o tráfego e o trânsito! Ah, e o riso da plateia!

O tapete tá tão limpinho…. Tão vendo não? Não estamos. Mas eles sabem que ninguém é doido para levantar o tapete e espalhar a merda ali escondida. Uma merda velha. Uns merdas velhos…  A verdade é que  precisamos estar atentos e fortes. Sempre. Afinal estamos vivendo perto do ventilador.

Vou votar. Tudo bem.   Não anularei o meu voto. Não me anularei. Só espero é  não me perder nesse voto. Perder o meu voto. No voto? Ah, nesse eu nunca me perdi!  Eles, porém, pela vez deles, muitas vezes se perderam na volta que tentaram dar por cima. Por cima de quem ? Vôte – não disse vote -! Por cima do cão!

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