Arrrigo e maestros amigos e este escriba
NESSE DIA ARRIGO BARNABÉ desfilou somente dor de cotovelo. Soltou a voz rouca a la Louis Armstrong. A ironia veio como marca registrada. Arrigo era só ironia. Show do começo ao fim. O papo no camarim improvisado do Ponto de Cem Réis foi somente sorrisos e confraternização. Aproveitamos para resgatar velhas e melódicas lembranças.
A cerveja na mão e a gravata vermelha no pescoço. A imagem ficou. Um clima de “cantor de cabaré”. E assim ficou o tempo todo. Uma foto? Sem gravata não dava! Correu e foi pegar a dita cuja. Fazia parte do cenário. Tudo bem agora! Vamos registrar! E assim foi feito.
Lembrei então o seu “Clara Crocodilo”, e o grito emocionado de Caetano Veloso saudando o novo ídolo:”E viva Arrigo Barnabé!”. Caetano é um maluco, disse-me sorrindo. Estava admirado. Não esperava que alguém por aqui lembrasse a história. Lembrei.
Caixa de Ódio. Lupicínio Rodrigues na Caixa. Arrigo e companheiros são excelentes músicos. Arrigo Barnabé (voz), Paulo Braga (piano) e Sergio Espíndola (violão e baixo). Todos simples e geniais.
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2020-02-06