Disse outro dia e agora, sem medo de ser repetitivo, volto a repetir (SIC): quem ainda não leu e viveu – isso mesmo: “viveu” – “as cigarras” do Poeta, assim mesmo com P maiúsculo, Sergio de Castro, Pinto no quintal, com aquele “se, se, se, se” por elas eletrificadas, perdeu o bonde da esperança poética e esqueceu a história de sua infância! O Kipling aí foi arretado! E colocar poesia em “gargarejam vidros moídos”? Deus do céu! Todas às vezes que essas cigarras cantam eu me ligo nelas! Plugo-me nesse poema!
as cigarras
sãoguitarras trágicas.
plugam-se/se/se/se
nas árvores
em dós sustenidos.
kipling recitam a plenos pulmões.
gargarejam
vidros
moídos.
o cristal dos verões
obrigado, humberto, por divulgar a minha poesia.
abraços do
sérgio
sempre um belo poema merece divulgação! putabraço!
de nada, poeta, de nada! tudo merecido!
agora que me dei conta, faltou o verso final:
o cristal dos verões
abraços
grande sérgio! todo espaço cabe o teu poema! putabraço, amigo! o cristal dos verões ficou no silêncio das cigarras!
ora, poeta, melhor a falta que fazer como muitos: pecar por excesso! putabraço!
O Sérgio é um grande poeta e você um imenso leitor: quanta gente conheço que sabe do poema If, do Kipling?
mestre solha! afinal, somos do meio! “se” outros conhecerem , feliz deveria ficar o Kipling! putabraço! obg. pela leitura! aguardo os excelentes textos do amigo e mestre!