Arquivos do Autor: Humberto

Atocha, negada, a Tocha chegou!

tocha tres

 E os parentes que estarão fotografando e registrando tudo? Ah, esse não podem esquecer. Não poderão. E se não puderem registrar esse momento único em suas sem graça vidas, que chamem o “mágico do olhar certeiro” Antonio David. Assim as fotos não serão apenas históricas, mas também artísticas! Mas o que os carregadores da Tocha sagrada gostariam mesmo era fotografar ... Leia Mais »

NEM ASSIM…

Sérgio Sampaio morreu no rio de janeiro em 1984. Mudou-se desta para melhor – se existe mesmo outra nenhuma dúvida tenho de que é melhor do que esta – com apenas 47 anos de idade. Trocou de roupa.  Ouvi muito Sérgio Sampaio na minha juventude. Muito.  Sempre gostei de sua voz aguda. Era diferente das muitas vozes agudas que ouvia. ... Leia Mais »

TODO DIA É DIA DE VIVER!

um dia

Acabo de chegar a minha ilha cercada de livros, filmes e discos. Tive  que dela sair.  Ver como estava à vista. Fui.  A vista paguei. A prazo seria mais caro. Duraria mais o sofrimento. Ver. Tudo ver e não calar. Pois assim nada muda. Não calo. Não fico mudo.  Voltei.  Vendo melhor. Sou não vendo a vista. Nem a honra. ... Leia Mais »

Dou a mão à palmatória de água!

mão na chuva

As chuvas ainda não cessaram. Por aqui.  Mas resta pairando no céu um manto úmido de nuvens pesadas. Água. Muita.  Tenho-me aqui sobre a cama. Tenho os pés gelados – esse ar condicionado ainda me mata! – embora os mantenham enrolados em uma fina colcha que me acompanha em minhas noites insones.  Os ruídos me chegam pelos braços do ar. ... Leia Mais »

Sérgio de Castro Pinto x Luis Lisboa: poetas! o leitor sou eu!

Sergio-de-castro-pinto

Não diria que esse poeta, o Luis Lisboa, tivesse muito do nosso poeta Zé Limeira. O Poeta do Absurdo. Tão lembrados? É Aquele mesmo de “O velho Tomé de Souza, Governador da Bahia…”.   Mas, se o Zé Limeira existiu de verdade, como poucos asseguram por aqui, guardadas as proporções, um mais terra e outro somente céu, teria muito em comum ... Leia Mais »

Um pena. E nada a ver – nem beber – com a Brahma ou outra bebida…

Uma pena. Não estava lá. Acabava de pegar o meu trem aéreo de volta para o meu aconchego.  Jaguaribe. Ele precisava de mim. Eu mais ainda dele. Precisava respirar os puros ares que vem da mata do buraquinho anunciando novas manhãs.  Estive por lá com o irmão/amigo Fernando Caetano. Fernando para eles.  Galego para nós. Esse “nós” aí somos nós ... Leia Mais »

De memória: O escatológico Gonzaguinha

Gonzaguinha-Claudio-Duarte_thumb27

Estava n’O Momento do saudoso Jório Machado.  Acabava de “descer” a matéria da minha coluna.  “Coisas do Momento”. Era o seu nome.  A tarde caía.  As pessoas passavam pela “televisão da janela” do prédio do jornal. De repente, assim mais que de repente, lembrando o poeta, lembrei  do Gonzaguinha.  Estava “passando o som” para o show da noite. Naquele exato ... Leia Mais »