# – Rosanna Chaves, a Rosa, continua na sua bravura – é preciso mesmo ser um bravo… ou brava – para divulgar a nossa cultura e os nosso artistas. Expô-los (gostei), quando os nossos “órgãos” (epa!) culturais, poucos, mas sem que seja preciso nomeá-los, bem que poderiam se encarregar disso. Depois de dar visibilidade ao grupo do excelente Maestro Chiquito, Fulô Mimosa, em produções que pouco ou quase nada deve às grandes que vejo por aí, tudo isso considerando a grana que ergue, mas também destrói coisas belas, sábado vindouro, no Espaço cultural, em mais uma produção dela, será a hora e a vez do bom Adilson Medeiro se apresentar naquela Feirinha conhecida de Tambaú.. Se irei? Iremos! Vamos. Afinal, vale a pena ir de novo.
# a gente tem andado muito por aí. E, por tanto assim andar, tem visto coisas que até os nossos olhos duvidam. Não faz tempo, pouco, em um dessas nossas andanças, se hospedou ( a gente) em um hotel em que a piscina, essa que eles mandam uma foto e o hóspede, depois de conhecê-la, tem um processo prontinho para entrar em grandes ou pequenas causas, parece uma daquelas de plástico, com capacidade para mil litros, fabricada especialmente para crianças. O hotel? um tal de Atlântico Tower.
E, se tudo isso não bastasse, a piscina que eles te oferecem, para usá-la, mesmo durante o dia, tem hora marcada para o banho. E, se não bastasse , até mesmo pisar no andar em que ela se encontra. É assim: depois das 17h, a piscina é “alugada” a terceiros, deixando os hospedes por “últimos”. O Rio de Janeiro pegando fogo, a gente se queimando, e eles se lixando para o tamanho de nossas queimaduras. Ali? Nunca mais. E vocês, mais nunca! Uma praga de ruim!
# = ultimamente temos mudado o espaço de nossas caminhadas. Se antes caminhávamos mais perto e com menos risco de atropelamento, agora, em lugar outro na orla desta bela cidade que alguns provincianos colegas insistem ainda em chamar de Jampa, praia de Cabo Branco, o risco de sermos atropelados por uma dessas gerigonças de três ou quatro rodas e as menos feias de duas, é enorme.
Os bombados, poucos, na realidade, não estão nem aí. Se o caminhante resolver caminhar pela pista destinada exclusivamente à circulação de bicicletas, a ciclovia, a responsabilidade é exclusivamente dele. Ele que se lasque! Mas, se os imbecis montados em seus “camelos” famintos resolverem entrar no espaço do pobre caminhante, lasque-se um ou os dois! Agora, ainda vivo e sem ser atropelado, eu pergunto: para que serve aquela merda ?!
# – depois de tanto tempo, começo a entender menos ainda os “segredos de liquidificador “do bom Cazuza: “Que só eu que podia/dentro da tua orelha fria /dizer segredos de liquidificador”. Hoje, os subordinados dos Capitão, todos soldados, apesar de alguns com patentes acima disso, generais e outros, confundiram tudo. Pausa. Não faça do seu liquidificador uma arma. A vítima pode ser sua mulher. Assim como (epa!) a sua empregada . Outra pausa. Nunca gostei do eufemismo idiota “secretária do lar”. Assim como, muito pior, chamar favela (comunidade, tudo bem) de “aglomerado subnormal”. Tu moras onde ? E o favelado analfabeto : “Num aglomerado subnormal!”.
Não vai demorar muito para que todos voltem a chamar o velho penico (assim mesmo) de “capitão”, como o saudoso e sempre lembrado Compadre Heráclito, o meu pai, em seus muitos bons momentos do mais puro humor assim o chamava. “Chiquinha, traz aí o capitão”. E mesmo a minha casa não sendo um quartel, Dona Chiquinha sabia muito bem onde o “capitão” se encontrava.