aproveito o fim – assim queira Deus, primeiramente, porque todos nós queremos – da pandemia do corona para reler (faz tempo que não volto ao passado) o livro de joaquim moreira caldas sobre a discussão entre joão dantas e joão pessoa que acabou em mortes. dois joãos. mas se me perguntarem de que lado estou, nenhuma dúvida terei: do lado de fora. outro dia, em são paulo, bem ali na esquina da avenida ipiranga com a são joão, duas ruas sem graça que um baiano tornou famosas, mas não mais famosa – para mim – que o encontro da rua senhor dos passos com a doze de outubro, na minha república independente de jaguaribe, contei para um paulistano que nada desse imbróglio sabia a sua – do imbróglio – verdadeira história. no final, assim como acontece com muitos, um sorriso somente satisfação tomando todo o rosto, ele agradeceu, e fechou o firo: “fico com o dantas”! fim da história. e assim como acontece com muitos, tudo permaneceu dantes como era antes.