Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Não sei o porquê de hoje sentir saudade da maravilhosa professora que me deu a régua e o compasso no meu amado Jaguaribe.
Uma mestra que não segurou na minha mão para mostrar o caminho, porque sabia que o caminho deveria ser aberto pelos meus pés, fazendo-os obedecer a minha cabeça.
É também um bom dia para lembrar uma lição dessa minha primeira professora, Dona Iolanda, filha da minha ex-professora primeira Dona Milu, e mãe de outra professora, a boa Mariinha, que nunca foi professora minha:
- Nunca castiguei um aluno que errava. O castigo maior era ele que me dava , errando o que fiz com tanto esforço e tanto amor para lhe ensinar da melhor maneira possível. Eu era quem deveria ficar de joelhos…
Sentiram?
Que professora eu tive a felicidade de ter, hein? E quanto com ela aprendi!
Por tudo isso que para mim é quase tudo, a minha eterna gratidão a Dona Iolanda, mãe de Mariinha, e Dona Milu, mãe de dona Iolanda e avó de Mariinha que não foi professora minha.
A foto é velhinha. Nela seus dois ex-alunos , Fernando Caetano e este escriba demonstram a alegria de voltar alfabetizados ao começo. A verdade é que Dona Iolanda nos mostrou o caminho e, seguindo o caminho por ela mostrado, nunca pegamos atalhos!
Fomos em frente.
Prestando essa simples homenagem a Dona Iolanda, minha primeira professora e toda essa família tão conhecida nossa, também presto a mesma homenagem a todas professoras de primeira como elas foram por muitos anos.
Que elas descansem em paz. A terra lhes seja leve.