Doses dos papos com  Anco Márcio

Doses dos papos com Anco Márcio

Os meus dois leitores sabem que vez por outra – beleza de recordação! – publico neste espaço uma crônica de Anco Márcio (vide no seu espaço a respeito do assunto). O filho de Dona Isaura, hoje vestindo uma roupa diferente da nossa e morando noutra cidade,  foi um grande parceiro meu.  .

 Juntos fizemos jornal, revista, picles, poemas e textos outros. O que pintava, pintávamos por aqui.  Agora, quanto ao “problema do álcool”, ninguém precisava acusá-lo: era réu e confessava: sou um alcoólico – AURÉLIO. Alcoólatra. [De álcool + –latra.] S. 2 g. 1. Pessoa que se entrega ao alcoolismo, viciada na ingestão de bebidas alcoólicas; alcoólico, alcoolista, etilista).

Anco Márcio  sofria dessa doença –  uma doença, sim – incurável. Mas , uma curiosidade, porém, uma, lembro-me sempre: Anco nunca foi um alcoólatra chato como muitos que conheço  ,e que pelo menos um dos meus dois leitores deve conhecer um também.  Principalmente comigo. isso, comigo.

Anco, por incrível que possa parecer, mesmo controlando – isso mesmo: “controlando” – a bebida há quase 30 anos,  tinha sempre na geladeira – nada de refrigerador, nunca chamava assim – uma cerveja geladinha para servir aos poucos amigos que o visitavam na casinha velha em frente do estádio Almeidão. 

 Não raras vezes, chamado para ser o primeiro a ver uma “novidade” que ele acabara de descobrir ou “inventar”, era saudado com um “1berto, se quiser uma cervejinha tem aí…”. 

 Depois conto mais…

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