E Antonio fez bonito e com muita fé na terra dos Beatles!
antonio batista e família

E Antonio fez bonito e com muita fé na terra dos Beatles!

Ele nasceu por aqui mesmo, em Bonito de Santa Fé, muncipiozinho distante quase 500 km de da capital da Parahyba. Se fica longe? Quase no Ceará! Fica “pertinho” de Conceição de Piancó, aquela cidade onde uma de suas filhas, a mais famosa, disse um dia ser o lugar onde o “vento faz a curva”.

 Professor e Químico dos bons,  Antonio Batista é antes de tudo um sujeito que gosta de viver e cantar. Pausa. Cantar e viver. Invertido é melhor. Pois bem. Todo ou quase todo ano, sujeito-família que todos sabem ser, Antonio pega os seus e “se dana” mundo afora. Vai descobrir o novo para os seus olhos e os dos seus. Dessa vez, porém, sorrindo com as poses fabricadas, todas captadas pelo olhar existente do filho, Antonio esteve na terra os imortais Beatles –morreram dois – e do imortal Shakespeare, que morreu também.

 E sabe de uma coisa? Antes mesmo de solfejar uma música de Paul & Lennon, Eleanor Rigby, por exemplo, que confessara um dia achar a sua – dos Beatles -uma obra-prima, foi mais sertanejo do que nunca: “A terra do Beatles? Não achei nada demais! A surpresa se deu na chegada, porém, logo me senti como se estivesse na minha Bonito de Santa fé!”.

 Mas, assim mesmo, todo “bonitense”, nesse adjetivo gentílico bonito da gota serena, fez questão de fazer o que todo turista nascido por lá ou não, também faria: desfilou musicalmente com toda a família na faixa de trânsito da Rua Abbey Road, a mesma faixa de pedestre, e a rua que os quatro rapazes de Liverpool tornaram famosas.

 Nada mais? Nada mesmo? Nada! Passeou ali com a família como se estive passeando no mesmo dia – 08/08/1969, obra de Iain Macmillan-, seguindo os passos do ultimo dos Beatles na sobre a famosa faixa. Conhecer a Inglaterra, apesar de ser bonita, ressaltou, não mudou em nada a sua vida. É bacana, disse assim como se estivesse ido bem ali, em Cachoeira dos Índios, município pertinho da Bonito onde nasceu.

 Pois é, o meu amigo Antonio Batista é o tipo que não caiu na cantada dos “Beatles, apesar desse ser considerado por muitos o único “Fab Four. Também não deu uma daquelas que muitos do que passam por ali, sem medo de pegar uma cana, continuam dando: roubando a famosa placa que identifica a rua!

 Ora, mas para que ele e família queriam uma placa que nada lhes dizem além de mostrar orgulhosamente que viram um dia aquela banda por ali passar? Tudo bem. A banda era e continua famosa, mas não lhe traz uma alegria maior que a lembrança da bandinha que tocava na praça de sua cidade.

 A Inglaterra? Tudo bem. Viu a terra dos Beatles e Shakespeare em inglês, mas continua com olhos vendo em português e sentindo-se melhor na cidade bonita – ou seria “Bonito”? – onde nasceu. Tem razão, Antonio, também me sentiria melhor no meu bairro Jaguaribe.

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