e não é que tive a alegria de (re)encontrar Ricardo Anísio ?

e não é que tive a alegria de (re)encontrar Ricardo Anísio ?

IMG-20230917-WA0012Se na feira de Caruaru tem tudo, na minha feira de Jaguaribe, essa hoje espalhada onde antes fora – sempre será – o campo da minha infância, Campo da Vila, Campo do Abc e outros nomes que nele queiram colocar, também tudo tem.

Nessa última quarta-feira meio a tudo que por ali se encontra, tive a alegria de encontrar o meu velho amigo de papos e crônicas e audições musicais Ricardo Anísio.  Se foi bom? Foi ótimo timo!

Fazia um bom tempo que não tinha essa alegria. Ricardo Anísio é  um crítico que muitos conhecem e por conhecê-lo confessam dele não gostar.

Tudo pela marca da polêmica e não raras vezes do radicalismo que carrega por onde vai e escreve. Afinal,  Ricardo  sabe como poucos a história da Música Popular Brasileira.

E, se não bastasse, critica sem medo e sem censuras tudo aquilo – nela, na música popular brasileira – que ama ou odeia. Assim mesmo: odeia ou ama. Não existe para Ricardo Anísio  meio-termo .

Assim que o  encontrei meio aquele verde  frutífero,  lembrei-me dos nossos velhos tempos da Flor da Parahyba, aquela que ficava ao  lado dessa lagoa que por enquanto  ainda se anda nela durante o dia, sem olhar para os lados, temendo um bote do mal  inesperado.

Nesse Ponto de Encontro de poetas, seresteiros e namorados (correi!), jornalistas, escritores, bêbedos e equilibristas bebiam  as tardes e seguiam noite adentro esperando os primeiros raios da manhã.

Ricardo Anísio é um dos nossos melhores pesquisadores e críticos a da nossa MPB, nenhuma dúvida. Foi colunista nessa área nos mais diferentes jornais da nossa Parahyba, especialmente de sua capital. Era um dos primeiros a trazer à tona as novidades musicais do verde-amarelo,  e o primeiro a separar, sem medo de ser feliz e deixando muitos infelizes, o joio ruim do trigo bom da nossa Música Popular Brasileira.

O papo foi rápido como coceirinha de cachorro,  rapidinha como uma dos coelhinhos da Páscoa. Mas que foi bom (re)encontrar esse sujeito que vive e respira música – poesia também – com a simplicidade e a vitalidade de quem caminha descalço pela beira-mar, nenhuma dúvida.

Tanto que acertamos – ficou mais ou menos acertado – de nos encontrar mais vezes para (re) lembrar algumas ótimas histórias vividas e espalhadas – por nós –  em colunas de jornal.

É claro e mais que claro, claríssimo  que isso irá em breve acontecer. Ouvirei a melhor música verde-amarela que somente ele  guarda na memória e na sua discoteca (CDteca – horrível – também) de matar de inveja os desafinados, mesmo que esses tenham coração. Tudo sem contar os risos nesse papo que nada de “furado” tem.

Putabraço, grande Ricardo Anísio!

Compartilhar...Share on FacebookTweet about this on Twitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Required fields are marked *

*


× quatro = 28

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>