em nossa andada tinha um caranguejo no meio do caminho

 Parece que ele nos persegue. E como! Explico melhor: ela come, eu não. Não aprecio crustáceo nem cetáceo.

Faz pouco tempo que o tempo de “andada” dos senhores crustáceos acabou. Mas isso não significa dizer que eles não andem mais, eles andam e andam muito.

No entanto, em se tratando dos senhores crustáceos, essa andada é outra, pois  a nossa,essa que sabendo da andada deles lembrei, é outra coisa.

E como andado a gente tem! Comandado? Não! Não temos comando nas andadas nossas! 

Tem mais: nosso período de defeso é nenhum. Nem defeso nem defesa. Saímos desarmados, mas prontos para nos defender.

Em nossas andadas também nada é proibido, mas nem tudo seja permitido. Vou explicar: é proibido proibir nossas andadas! 

Fim de papo? Ainda não.

Na “andada” eles se reproduzem. Nas nossas não precisamos andar para nos reproduzir. Assim como também não temos um período para saída da toca.

Ah, todo dia é dia de produzir! Todo dia é dia de sair!

Hoje, porém, vocês entendem tão bem ou mais do que este MB, a saída tão cedo será todo dia.Nesses dias estamos de andada dentro de nós, Seguindo e lembrando caminhos que percorrermos juntos.  Traçando metas para que um dia os nossos pés caminhem livres como esses caranguejos em andada.

 Olhando direitinho, lembrei que esse  foi num período em que eles não estavam de andada – nós estávamos! Foi a “pedra” bonita que no caminho encontramos. O caminho? Rio Grande do Norte! 

Em breve e muito em breve tomara que voltemos a essa pedra-caranguejo. Precisamos. Pois se viver continua sendo preciso, caminhar cheio de vida e bem acompanhado é mais preciso ainda.

EM TEMPO: clique na foto para ver essa “pedra” em cinemascope e nós dois do tamanho do mundo!