ESTOU ASSIM…

 

Amanheci com vontade de ler poesia. Mario Quintana. Esse é o poeta que amanchei com vontade ler. Ouvir poesia. Comer poesia. Tem dias que amanheço assim. Com fome. Faminto de  poesia que sacie essa fome. E quando isso acontece é a poesia que mata essa fome. A literatura nem tanto. Nada de romance. Prosa. Conto. Crônicas. Nada de palavras. Mas poesia. É assim como a sede que somente a água é capaz de saciar. A imagem que os olhos procuram para tornar o nosso olhar mais belo. Hoje amanheci assim. A poesia solta no ar e precisando respirá-la sem máscara  de proteção contra a poluição causada pelas palavras. Sem palavras. Somente os olhos pescando a poesia que elas – as palavras –  não conseguem mostrar. Dizer. Mario Quintana. Esse é a poesia em carne e osso. Ele  sabe onde buscar a  poesia que preciso  para transformar as minhas segundas em domingos soemnte manhãs.

Hoje estou assim. Barco sem vela, bandido na tela entre o meio e fim…

 

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