Aprendi. O tempo passa e mesmo por ele passando com ele vou aprendendo. Aprendi a ser breve. Ninguém agrada tentando agradar com muitas palavras. Mesmo essas estando grávidas dos melhores pensamentos. Mais que nunca, mesmo não sendo réu, confesso não aguentar mais textos longos e filosóficos e intelectualizados. Textos sem o jogo de cintura que as palavras pedem.
Mais que nunca estou naquela de escrever e… até breve ou o próximo testículo! Não é a idade. Ela não me chegou a ainda. Aquela. Nem o tempo que estou perdendo em descobrir mistérios e interpretar entrelinhas. O criador de um dos meus mais queridos personagens, Don Quixote de La Mancha, foi sucinto como todo texto deve ser: “Sê breve em teus raciocínios, que ninguém agrada ser longo”.
Nem precisa dizer. Mas, como foi dito por ele, seja e esteja bem dito. Bendito? Seja o seu personagem!
O saco não tem mais espaço para textos longos e cheios de mensagens filosóficas. Intelectualizadas. Mês de dezembro. Natal. O saco não está cheio de presentes. Futuro. Esse é o que desejo. Nem cheio o saco está de palavras vazias. Está cheio dele mesmo! E isso me satisfaz.
Fim de papo.