Fosse “apenas” uma pedra no caminho…
A sua – dele, do livro – primeira edição é do distante ano de 1942. O autor é Albert Camus, um franco-argentino que trocou de roupa e foi morar noutra cidade há 40 anos. O Mito de Sísifo. Além desse “Mito”, tenho na minha ilha cercada de livros e discos e filmes por todos os lados os também seus A Peste e o Estrangeiro. Pausa. Leio Camus sem a paixão, por exemplo, com que lia – ainda leio – o Jean Paul Sartre. uma de suas grandes influências. De quando em vez, no trabalho, lembro-me dos mitos de Sísifo e Albert Camus. Todo dia a mesma ou quase a mesma coisa. Uma Pedra de Sísifo subindo e descendo no movimento dos ponteiros do relógio. Absurdo? O Albert Camus descreve melhor do que este Malabarista de Palavras. Porém e aí porém, como no belo samba do Paulinho da Viola, mesmo com a pedra de Sísifo na cabeça, ladeira acima e abaixo, sou grato em poder carregar essa pedra. Agora vamos e venhamos. Todos os dias é pra Si…si… sífo! Tá na hora de libertar o Sísifo que carregamos dentro de nós! Deixar a “pedra” no meio do caminho, fica para os poetas!
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2020-02-21