Os autores Ana Margarida de Carvalho, António Tavares, Djaimilia Pereira de Almeida, Francisco José Viegas e Mário Cláudio são finalistas do Grande Prémio de Romance e Novela de 2019 da Associação Portuguesa de Escritores (APE), foi hoje anunciado
De acordo com a associação, foram escolhidos cinco romances como finalistas àquele prémio literário, entre os quais “O gesto que fazemos para proteger a cabeça”, de Ana Margarida de Carvalho, e “Tríptico da salvação”, de Mário Cláudio, dois autores que já foram distinguidos por duas vezes com este prémio.
O júri que escolheu hoje estes cinco finalistas integrou José Manuel de Vasconcelos, Ana Paula Arnaut, António Pedro Pita, Cândido Oliveira Martins, Isabel Cristina Rodrigues e José Carlos Seabra Pereira.
Não foi revelada a data do anúncio da obra vencedora.
“O gesto que fazemos para proteger a cabeça”, editado no final de 2019 pela Relógio d’Água, é o terceiro romance de Ana Margarida de Carvalho, sucedendo a “Que importa a fúria do mar” (2013) e “Não se pode morar nos olhos de um gato” (2016), ambos reconhecidos com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE.
Mário Cláudio, que venceu este prémio em 1984, com “Amadeo“, e em 2014, com “Retrato de rapaz”, é agora finalista com “Tríptico da salvação”, lançado pela Dom Quixote.
Francisco José Viegas venceu este grande prémio da APE em 2005 com o romance policial “Longe de Manaus”, sendo agora finalista com outro romance com o mesmo protagonista, o inspetor Jaime Ramos, em “A luz de Pequim”, editado pela Porto Editora.
Djaimilia Pereira de Almeida esteve entre os finalistas da edição de 2018, com o romance “Luanda, Lisboa, Paraíso”, o mais premiado do seu percurso literário. Volta a estar indicada com “A visão das plantas” (Relógio d’Água).
António Tavares, distinguido em 2015 com o Prémio Leya pelo romance “O coro dos defuntos” é finalista do grande prémio da APE ao quarto romance, “Homens de pó”, lançado pela D. Quixote.
Instituído em 1982, com um prémio monetário de 15 mil euros, o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB foi atribuído no ano passado à escritora Hélia Correia pela obra “Um Bailarino na Batalh