Essa não foi pela manhã. À tarde. Foi esse o horário. Passo pelo centro da cidade – leia-se Ponto de Cem Réis – e escuto um carro de som anunciando que “exame de vista “gratuíto” é crime”. Sentiram? Assim mesmo, com esse “í” agudo furando os meus ouvidos! Doem-me nos ouvidos! Na “Horinha da Silva”, lembrei-me que Houaiss registra ambas as pronúncias: gratuito e gratuíto. A primeira é a chamada forma culta; a segunda é a do povão. Mas que dói essa segunda, dói como se fosse a primeira e a última! Dói! Vou sempre preferir o “fortuito”, “intuito” e “circuito”. Também dói e muito ouvir o sujeito trocar pronúncia “mássimo”, a correta, pela insuportável “mácssimo”! Ora, fosse assim, por que não pronunciar “prócssimo” (próximo) e “aucxiliar” (auxiliar)! Putaquelosparis!