Outro dia, depois de lido o Colar aí de cima, pensando no dia que se aproximava para servir ao exército, como sonhava o meu pai, temia a minha mãe e me fazia ter pesadelo, tomei coragem e mergulhei fundo nos muitos volumes (quanto são mesmo?) do seu histórico Memórias de Um Médico. E que histórias bem contadas! Como o Alexandre Dumas escrevia bem e gostava e brincava com que escrevia! Para muitos, o melhor dos seus livros!
Nessas Memórias, se a memória ainda não me pegou desarmado e me matou pela segunda vez, ele conta em detalhes uma fantástica aventura datada na época da revolução francesa, começando alguns anos antes e terminando no final seu – dela – final. Nela ele coloca personagens reais como os reis Luiz XV e XVI e mitos da época como Cagliostro e Saint Germain. Um dia, noutro domingo de saco vazio, se tiverem gostado, volto às memórias do Alexandre Dumas.
Em tempo: em 2002 os restos mortais do Alexandre Dumas, o pai, foram transladados para o Panteão de Paris, e mora hoje na mesma casa de Honoré Balzac, Emile Zola, Victor Hugo e outros “mortos” ilustres.
Em tempo: Alexandre Dumas, o pai, trocou de roupa e se mudou para outro cidade ao 68 anos, em 05 de dezembro de 1870.