“Não preciso de palavras para descrever o meu silêncio. Nunca! Palavras? Palavras, palavras, palavras! A palavra é pedra no caminho do meu silêncio. Ela faz com que ele nela tropece e caia. Faça barulho! Perturbe o menino que dorme na rede do tempo. Um tempo que não conseguiu ainda pescá-lo. O meu silêncio não grita para acordar as manhãs; não boceja quando a noite chega. O meu silêncio adora reticências. Brinca com os seus pontos cheios de mistérios. Pula-os como se brincasse de academia. Ah, como grita esse silêncio dentro de mim!”. – P.A