Nos bons tempos do (Bar) Pedro Américo!

Nos bons tempos do (Bar) Pedro Américo!

 O livro é de 1989.  Paulo Soares.  Paulinho. Conhecido pediatra das bandas de cá. As nossas. Simples. Bom escritor e sujeito.  Muitos conhecem. Sabem de sua história.  Esse é o seu autor. Pausa. Mania que carrego há muito. Não me conformo com a leitura de um livro. Apenas. São muitos os livros, e a vida curta. Leio dois ou três. Parei os outros dois. Fiquei com ele. Eles: Paulo soares e o seu livro.    

Hoje, mexendo nos meus alfarrábios literários, eis que mais de repente e não mais que de repente deparo-me com o seu “Nos tempos do Pedro Américo”,   o bar. Esse é o livro.  Ai deu no que no deu: uma vontade danada de folhear e passear pelas suas – deles , Paulo e o livro – histórias de cabarés! Velhos cabarés da nossa “Lapa”. Lapa da Maciel pinheiro!  não resisti: estou passeando! 

E como é gostoso! Paulo Soares sabe contar histórias como poucos que eu conheço! Mais? Tem:  conversa com leitor, não escreve apenas. E bem! E que memória! claro que  contrariando o Orson welles “not everything is true! “! Mas o livro, como algumas músicas do Robertos Carlos, assim dizia um velho colega de sala de aula e fã do “rei”,  claro, “quanto mais velhas, melhores elas ficam”, agora é que tá bom mesmo! 

Continuarei lendo. Depois, como estou ainda dando um tempo ao meu tempo de sol, muito, o sol por testemunha e pouca sombra, conto um pouco para um dos meus leitores, esse que nunca ouvira falar em Paulo soares nem em Paulinho. E,  uma vez que o outro se não sabe muito pouca coisa sabe e deseja saber mais ainda, dou-lhe  uma dica: 

 -   leia a sua – dele – descrição da “vida na zona”, as suas histórias do Bar de Maria de  Janúncio;  Marlene, “o travesti mais famoso não só da Zona, mas de toda João Pessoa”; das pensões de Hosana, Andreza, Berta e outras e outras, e sonhe  encontrar  “lugar tão cheio de vida assim!” na cidade para onde se mudará um dia!

Bons tempos aqueles, hein Paulinho ?

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Um comentário

  1. Leonidas dos Santos Filho

    Já li, Me lembra obra de Jorge Amado contando coisas de sua Bahia. Muito bom. Um abraço Sir. 1Berto.

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