O GRITO DESSE PAVILHÃO DÓI-ME NOS OUVIDOS!

O GRITO DESSE PAVILHÃO DÓI-ME NOS OUVIDOS!

O Pavilhão do Chá. Sempre gostei desse espaço público. E  esse meu gostar tem muito do fato de o meu pai o Compadre Heráclito ter gostado muito dele nos tempos em que morava nesta cidade e vestia a roupa que ainda visto. Hoje, abandonado ou quase, nada mais guarda dele. Pois é.  O meu pai, assim como este escriba, se cuidava e muito bem. Triste está  hoje esse Pavilhão que um  dia pareceu com o meu pai.

 Sempre assim: fecha-se a porta, depois de que ela, a porta fechada não serve mais. Pois foi. Ontem, passando por lá, lugar comum, tinha mais guardas municipais cuidando dele que de suas – deles, dos guardas – próprias vidas. Sujo, depredado, pichado… Como seria bom que esse espaço fosse aproveitado, por exemplo, como “palco” para lançamento de livros ou apresentação de artistas da terra! Especialmente da terra!  Arte, arte, arte em geral!

 A propósito, na placa que identifica esse espaço público, estava escrito: “pixei”! Assim mesmo, com “xis”. Pixar?! Verbo “pixar”? Tudo bem. Mas é o grito de socorro desse Pavilhão que me invade os ouvidos. Sei não. Mas, fosse um “Grito de Carnaval”, com certeza o nosso prefeito já teria ouvido.

Dá uma pena…

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