O LAMAÇAL VENENOSO QUE SAÍA DA NOSSA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA!

 

O fato aconteceu logo nas primeiras horas da manhã de ontem.  A minha sexta-feira branca. As fotos provam o que os olhos viram. O relógio marcava pouco mais de nove horas. Um rio de lama corria pela Rua Duque de Caxias. Um rio que nunca passaria em minha vida.

Estranhei. Confesso. Afinal, de onde viria aquele lamaçal? Calma!  Não foi difícil descobrir a sua – da água suja – origem: Assembleia Legislativa! Vocês leram o que está escrito. Acreditem.  O lamaçal saía da nossa Assembleia Legislativa! E a sujeira era tanta que precisou do auxílio luxuoso de um motor!

Percebi ainda que – sem esse S – todos os que por ali passavam, estranhavam aquele rio de lama que descia célere para desaguar numa “boca de lobo” aberta para “beber” apenas águas da chuva. Também pude constatar que era quase esgoto o que descia por onde descer não deveria.

Foi aí que os olhos curiosos, esses meus, olhando mais de perto a cor da “água suja” que da Assembleia saía, constataram que essa água não era escura – era clara! Essa clareza, porém, constatei depois da constatação desses olhos, era como se nessa água alguém tivesse colocado aquele veneno para matar… Baratas! Calma, calma… CALMA! Explico no próximo parágrafo.

Acho difícil que os meus dois leitores – não apenas um, os dois! – nunca tenham ouvido falar em… “k-othrine”! Pois é. Esse era o veneno. O k-othrine ao ser misturado com a água – podem fazer o teste – deixa essa água com a cor de “leite de vaca” ou leite outro que vocês queiram comparar.  Pois é. Essa era a cor da água que saía da Assembleia Legislativa!

Agora, se vocês não sabem, um especialista em veneno, espécie de “venenologista”, disse-me um dia que o k-othrine também serve para dar cabo de ratos grandes e pequenos! Meu Deus! Nada de metáforas! Nada mesmo!

Enquanto os meus olhos curiosos acompanhavam aquele “rio de leite venenoso procurando descobrir a sua origem, essa que vocês já estão sabendo, ouvia os comentários dos passantes e alguns ficantes. Todos apelando para que o mesmo fosse feito na Câmara Federal. Pausa. Toda unanimidade é burra?

Outros, esses mais radicais, pediam para que o mesmo tratamento fosse dado a toda Capital Federal. Um Reino da Dinamarca onde não havia apenas “algo de podre”. Todo o reino estava apodrecido. Diziam. Achei uma boa ideia. Só lamentei o fato de não existir água ali suficiente para lavar toda a cidade. Há crise até mesmo nessa área.

Agora, quanto ao veneno, esse com certeza receberia a contribuição de todo o povo brasileiro. Eu mesmo, sem pensar duas vezes, comprometo-me desde já a mandar em nome da família de Heráclito de Almeida e Dona Chiquinha uma mala cheia! Ah, também meias e cuecas!Tudo com o frete pago!

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