Todos os dias passo por um espaço que bem poderia virar uma praça e mandar o lixo que ali é depositado para um espaço outro. Mas isso nunca acontece. Toda a semana ou quase toda a Prefeitura faz o seu papel e os moradores não estão nem aí para o “papel safado” que dele fazem: aproveitar o espaço limpo para depositar o lado sujo.
Mas a Prefeitura é irresponsável nesse papel que deveria ir além. O senhor Prefeito que não sabe o que se passa por ali não deveria deixar esse “crime” passar em branco. A gente paga os impostos e fica com uma renda do tamanho de uma titica de galinha de capoeira e não vê o cuidado que esse espaço merece.
O terreno é particular e o lixo privado. Mas o dono do terreno não está nem aí para o vaso sanitário em que a população transforma sua propriedade. Se o Prefeito vai puxar a descarga e trocar o velho rolo de papel higiênico por um novo não adianta chorar depois do lixo derramado. Se o espaço ali fosse maior do que aquele velho e inesquecível “lixão do Roger” seria apenas uma fotografia de um lixinho pendurado na parede da memoria do nosso povo. Uma memória suja.
E não pensem que eles fazem caras-feias quando estão limpando um lixo com o dinheiro nosso na propriedade desse bom morador que só falta chamar a policia quando os seus olhos não se deparam com o espaço limpo e bonito de se ver. Onde fica esse “paraíso”? Bem ali. Essa “pérola” que o Prefeito cuida com o nosso dinheiro fica entre as ruas Leonel Pinto de Abreu e São Judas Tadeu. O Bairro? Alguns dizem Cristo e outros Varjão. Pouco Importa. A sujeira é a mesma e a falta do melhor uso dos nossos impostos a mesma também.
O paraíso de um dono só vai continuar sem dono e o Prefeito cuidando dele com se dono dele fosse.