Nenhum interesse em ser homenageado depois de trocar de roupa e ir morar noutra cidade. A homenagem deve ser feita com o homenageado ainda morando por aqui e vestindo a mesma roupa daquele que a homenagem prestou.
Esse é o pensamento do poeta e escritor Políbio Alves. Sempre foi. Não deseja homenagens depois que for morar numa “Cuba” que ninguém por aqui conhece. Por que numa Cuba? Porque faz tempo que esse poeta tem o corpo por aqui e o espírito – mesmo nele não acreditando, nele ele deve acreditar – na terra de Cirules, Mercedita e… E Fidel.
Agora foi a vez de a nossa cidade portuária homenagear esse poeta que saiu de Cruz das Armas para ganhar o mundo. Nesta quarta-feira, dia 11, da Câmara Municipal de Cabedelo (PB), com propositura da Vereadora Graça Rezende, o poeta recebeu o Título de Cidadão Cabedelense. Um título merecido. Afinal, o poeta, todos os poetas, são cidadãos do mundo.