Esse aí assistia a uma exibição livre de “filmes de caratê”. O barulho era ensurdecedor. O “dono do cinema”, esse resumido em um televisor velho, com muito azul e caixa desbotada pelo tempo abria som no seu – dele, do som – volume máximo. Atentem para a concentração do “espectador turbantando”. Ele chegou e, sem dar uma palavra, assim como os demais, parou diante do “cinema”. E assim, parado como chegou, permaneceu usando esse turbante que não chamava outra atenção que não fosse a minha. Tanto que fotografei e aqui, sobre a fotografia e sua fantasia, traço estas mal-traçadas. Ficou assim até a minha despedida. Um adeus sequer ensinou. O filme? Ah, esse para mim era o menos importante. Ele, o “turbantado”, era o meu filme.