O filme é “velho”. É assim que costuma dizer a minha bela companheira quando resolvo dar uma volta no passado de bons filmes. Esse, porém, é “velho” mesmo.
E o vento levou foi lançado no comecinho de 1940. Mas, nem por isso, costumo responder, é um “filme velho” que não merece ser visto. Pois este MB, vez em quando, cansado de tantas coisas novas que nos são empurradas como maravilhosas, volto aos meus velhos e realmente bons filmes.
Exemplos ?
Beh-hur, Casablanca, Cinema Paradiso, Desencanto, A árvore dos enforcados, Rastros de ódio, Zorba, o Grego, Um corpo que cai… e outros e outros.
Mas não posso deixar de esclarecer que não defendo sempre o “velho”, esse que nada tem a ver com o Getúlio Vargas. Afinal, tinha razão o Belchior: “O passado é uma roupa velha que não nos serve mais”.
Às vezes, porém e ai porém, lembrando o Paulinho da Viola e o seu imortal samba, “os poetas também erram!”. Foi assim que disse o “poeta” Lamartine Babo. Fim de parágrafo, mas não do papo.
A história do filme, muitos sabem e poucos desconhecem: “Scarlett O’Hara é uma jovem mimada que consegue tudo o que quer. No entanto, algo falta em sua vida: o amor de Ashley Wilkes, um nobre sulista que deve se casar com a sua prima Melanie. Tudo muda quando a Guerra Civil americana explode e Scarlett precisa lutar para sobreviver e manter a fazenda da família. ”
Neste momento, porém, não falarei “in tottum” do filme “. Já falaram muito. O suficiente. Às vezes mesmo até demais. Mas, apenas para ilustrar, dele lembrarei essa cena que entrou para a história do cinema para nunca mais sair: o Juramento de Scarlett O-Hara ! Mais pela promessa feita, assim eu acho, do que pela interpretação.
O JURAMENTO:
“Por Deus eu juro! Por Deus eu juro eles não vão acabar comigo! Eu vou passar por tudo isto e quando terminar, jamais sentirei fome de novo. Nem eu nem minha família. Mesmo tendo que matar mentir, roubar ou trair eu juro por Deus jamais sentirei fome novamente!”