A marca do autor está em tudo que ele faz ou mesmo pensa em fazer. Esse foi o pensamento que me assaltou – a palavra está na moda – no exato momento em que um colega de ofício perguntou a respeito do meu “capa dura” O que me restou do silêncio…, que estará sendo lançado no prximo dia 28 do mês que está correndo, mais que andando, ao Secretário da Administração Penitenciária,Wallber Virgolino.
O livro aborda qual assunto?!
Sem pensar duas vezes esse amigo Secretário dos bons foi rápido no gatilho da resposta: ele trata de tudo. Só uma diferença: ele trata de tudo com muito bom humor! Não pensem encontrar textos acadêmicos no que ele escreve. Todo o escrito, mesmo não tendo lido ainda o livro, mas conhecendo o seu estilo, posso assegurar que é escrito com o melhor – o dicionário computadorizado me pede para usar o “mais bom”: não uso! – bom humor!
Pausa. E não é que o nosso Secretário da Administração Penitenciária, mesmo que nunca tenha se arvorado a crítico literário, acertou na mosca? E mesmo ainda sem que essa mosca tenha alguma coisa a ver com história? Tem razão e coberto dessa mesma razão ele está: não saberia escrever sem o humor!
E olhem que embora o meu amigo de escritas e sorrisos Anco Márcio, o melhor texto de humor destas plagas parahybanas, sem nenhuma dúvida, insistia em dizer que este Malabarista de Palavras, assim como ele, era sobretudo um escritor de textos de humor. E acrescentava ser essa arte – escreve humor – uma coisa rara por aqui e em alhures.
Uma coisa, porém, ambos, o competente Secretário Wallber Virgolino e o saudoso Anco Márcio tem razão: sem humor não escreveria com tanto amor. Sem humor e o amor a guerra responderia presente. Embora nós bem humorados saibamos que se o amor não faz a guerra, uma tirada humorística e na hora certa é capaz de fazer o Barack Obama apertar o botão que desliga o mundo!
O que me restou do silêncio… foi isso mesmo!