Se me lembro de Pedro Osmar, menino da Rua da Paz, filho de Osias e Isabel, ela em especial colega da mina mãe Dona Chiquinha e do meu pai Compadre Heráclito?
Aquele mesmo que vi “aprendendo a tocar um instrumento” no grande quintal da aconchegante casinha de palha da Rua da Paz, hoje “feiamente” rebatizada de Professor Renato Carneiro da Cunha?
O mesmo que nesse “quintal de sonhos” ensinava o seu bom irmão e instrumentista espetacular Paulo Ró as primeiras notas musicais?
Aquele que tinha sempre uma novidade para contar – e emprestar – quando cansado de “busca de novidades” chegava àquela casinha onde por muitas vezes passava boas tarde de domingo e dias outros da semana?
O “irmão artista” do também meu bom e saudoso amigo Osias o intelectual mor da família que trocou de roupa e se mudou para outra cidade achando que nada neste mundo existia sem solução?
O Pedro Osmar dos festivais e performances no Ponto de Cem Réis que deixavam todos sem entender e dali saía satisfeito porque era isso mesmo que ele queria: não ser entendido?
São muitas as histórias para contar e muitas ainda para viver!
Por tudo isso e muito mais que um dia ainda contarei neste espaço, belas histórias de vida, Pedro merece todos os parabéns deste Malabarista de Palavras!
Uma figura! Um guerrilheiro! Um velho e amigo!
Parabéns!