A minha mãe, segundo ouvi ainda criança, era natural de Mamanguape, uma cidade bem pertinho da capital, localizada a uns 50 km aproximadamente. Mas, logo cedo, data que ele nunca se lembrou, pegou os seus teréns e veio com o seus pais e avós meus, Francisco bezerra de Araújo e Córdula Bezerra de Araújo, conhecer o seu futuro esposo, Heráclito de Almeida, o Compadre Heráclito, viver na capital da Parahyba e ter a gente.
Estou falando em minha e de minha mãe para não ficar fora do tom nem do desejo de pelo menos um dos leitores meus: lembrar coisas de mãe.
Hoje, dia em que estas mal traçadas serão publicadas (o termo não seria “dispostas”?), comercialmente é chamado de o Dia das Mães. O comércio faz um festão! Desejavam os que fazem esses comércio mãe, diferente daquela piada da Coca-Cola, não “tivesse apenas uma”!
Aproveito para confessar que por questões que não cabem aqui escrever, mas vocês que são inteligentes devem imaginar, nunca gostei de dias assim. Dia dos Pais, das Mães, dos Namorados, de Natal. Se esses dias dependessem de mim, por mim passariam em brancas nuvens sem nenhum comercial nos intervalos. Todos passariam e, passo a passo, eu acompanharia suas passagens.
(volto às nossas mães)