A última vez que nos encontramos foi na despedida de outro bom jogador – não um craque – de sua época, Jorge Flávio. O papo foi rápido. Afinal aquele não era – nunca será – um bom lugar para se falar de futebol e outros jogos da vida. Um velório. Ficamos num “tudo bom” e “aparece por lá”. O resto foi silêncio. Ou quase. No mais eram as lembranças do companheiro de chutes a gol.
Nesse “aparece por lá” ele se referia ao campo que mantém para peladas com antigos companheiros (poucos bons como ele foi) e lazer com a família. Lembro-me – ele com mais estrada que este escriba – dele e de sua elegância no conduzir a bola e correr – muito lento para o futebol corrido de hoje – dentro de um campo de futebol. Elegante e técnico. Um dos melhores que já passaram por aqui na sua posição.
Ontem, sábado, ele estava lá, fora de campo, cidadão comum – não poderia ser diferente – numa fotografia andante pelo Mercado Central. Fiz questão de “capturá-la” assim, sem a preocupação de fazer uma boa foto. Sem que ele me visse e percebesse o flagrante. Todos percebem. A forma física do ex-jogador continua a mesma. E no andar ainda carrega o balanço e a ginga do “jogador maneiro” que foi um dia. Educado. Ver-se nos gestos e forma de falar. Um craque fora e dentro do campo na educação. Nenhuma dúvida.
Quem é ele?!
Valdecy Santana !!
j.soares! na mosca: é esse craque mesmo em carne e osso! um ótimo sujeito e ex bom jogador! são poucos os “craques” de hoje que amarram suas chuteiras! putabraço!