O Tribunal de Justiça de SP julgará – vou olhar o resultado do julgamento – na quarta-feira 28 uma ação histórica – 20 anos depois. A Philip Morris e a Souza Cruz estão no banco dos réus. Trata-se da primeira ação coletiva em que se inverteu o ônus da prova. Elas precisam provar que o cigarro não causa dependência e a sua publicidade não é abusiva e enganosa. A Associação de Defesa da Saúde dos Fumantes quer reconhecida a responsabilidade das empresas pelos danos a seus consumidores. Vencedora, as portas da Justiça abrem-se para fumantes e ex- fumantes buscarem indenizações por danos morais e patrimoniais contra a indústria do tabaco.