UMA VIDA EM SEGREDO

UMA VIDA EM SEGREDO

(Um texto de J.M.Víctor)

cadeado

Abri o enferrujado cadeado de minhas memórias da década de setenta e voltei ao tempo da preparação para o exame de vestibular. Lembro-me claramente dos livros indicados daquele remoto ano de 1975. “Uma vida em Segredo” do Autran Dourado me impressionou sobremaneira. Nunca mais me esqueci de Biela, a personagem principal. Interessante é que o Autran estava escrevendo outro livro, sonhou com a estória e presenteou a literatura nacional com essa preciosidade.

Com “A Seleta em Prosa e Verso”, me apaixonei definitivamente pelo poeta Manuel Bandeira. “Marafa” de Marques Rabelo foi um passeio pelo espírito carioca de meados do século XX. No entanto, nada me impressionou tanto quanto o livro “O Coronel e o Lobisomem” do singularíssimo José Cândido de Carvalho, que escreveu nada mais nada menos do que “Ninguém Mata o Arco-Íris” e “porque Lulu Bergantim não atravessou o Rubicon”.

Finalmente é a vez do Orígenes Lessa, com o livro “João Simões Continua”. Aprecio muito a singeleza dos livros de Lessa.  No entanto, comecei a gostar mais dele quando pesquisando sobre um genial escritor patoense, descobri que o início da carreira literária deles foi com um interessante russo chamado Georges Selzoof.

Tenho a raríssima primeira edição do primeiro livro de Origens Lessa, intitulado “A cidade que o Diabo Esqueceu”. Depois, conversando com a consagrada tradutora Denise Bottmann, descobri relíquias sobre a história das primeiras edições da Georges Selzoof.

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