Eilzo sobre 1berto

Eilzo sobre 1berto

É, mesmo não sendo réu , confesso: não é que me deu uma saudade dele que não cabe neste espaço ?! Que não cabe no bolso da minha camisa deFB_IMG_1612798225561 carne e osso ?! Pois é. Acham que pode ser sintoma de uma “crise existencial” ? Nada disso! A crise, se crise for, é em lembrar a sua existência e dela sentir falta nesta cidade! Estejas em paz, meu velho, não passaste por aqui em vão! Sigo os mesmos caminhos teus, com estes pés que são meus, agulhas vivas, costurando as mesmas ruas! Putabraço ! (humbertodealmeida.com.br)

 

 

Eilzo Matos sobre o texto

 

SERTANISTA, MARISTA – 1berto tempera o gosto da tradição com o sabor da modernidade na redação dos s prática especialista da redação literária. Sou sertanejo/ista e guardo da infância, da bendita mão de minha mãe que me botava na boca o alimento, o paladar de comidas do meu agrado. Descobri, entretanto, que o sabor é nascido eventualmente com o olhar e a imitação, fruto de tentativa e experimentação, ou meramente factual: ver, olhar, provar, gostar ou não gostar. Duvido que cientistas da medicina, expliquem biologicamente este impasse existencial com a utilização dos ismos que fundamentam a tese. Espero com a fé e crença na ciência. Resumindo, 1bertianamente falando, guardo a certeza que a imitação não leva a tanto. Estudando no Recife, curtindo bares de estudantes, tentei o tiragosto mais barato que era o siri. que alimentava os moradores dos mocambos nas bordas dos manguezais. Não gostei. E era chamado de matuto. “Você só come buchada!” Eu respondia “Quem come caranguejo é marista! Sou sertanista!” Amargo a derrota de minha tese porque os meus filhos na

 

 

SERTANISTA, MARISTA – 1berto tempera o gosto da tradição com o sabor da modernidade na redação dos seus textos. Ah como o invejo nesta prática especialista da redação literária. Sou sertanejo/ista e guardo da infância, da bendita mão de minha mãe que me botava na boca o alimento, o paladar de comidas do meu agrado. Descobri, entretanto, que o sabor é nascido eventualmente com o olhar e a imitação, fruto de tentativa e experimentação, ou meramente factual: ver, olhar, provar, gostar ou não gostar. Duvido que cientistas da medicina, expliquem biologicamente este impasse existencial com a utilização dos ismos que fundamentam a tese. Espero com a fé e crença na ciência. Resumindo, 1bertianamente falando, guardo a certeza que a imitação não leva a tanto. Estudando no Recife, curtindo bares de estudantes, tentei o tiragosto mais barato que era o siri. que alimentava os moradores dos mocambos nas bordas dos manguezais. Não gostei. E era chamado de matuto. “Você só come buchada!” Eu respondia “Quem come caranguejo é marista! Sou sertanista!” Amargo a derrota de minha tese porque os meus filhos nascidos e criador no sertão são tarados pelo crustáceo. E 1berto um “marista” (fica por conta do sufixo, da gramática) de nascimento não aprecia o bicho. Sabe Deus a verdade. Sempre seu de carteirona.

 

Em o2 de fevereiro de 2016

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Compartilhar...Share on FacebookTweet about this on Twitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Required fields are marked *

*


9 − quatro =

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>