a história desse jovem e muito gordo artista havaiano é mesmo interessante. ou melhor: o que eu soube a seu – dele – respeito é mesmo muito interessante. ninguém o conhecia o suficiente para lhe contratar para um show ou cantar “apenas” a composição que o deixou mais-ou-menos famoso. então o que fez ele? improvisou.
em 1988, como me contaram, ele, Israel Kamakawiwo’ole (é seu nome. pode tentar pronunciar), ligou para um estúdio, lá na terra dele, e disse que precisava gravar. e os caras do estúdio: ????? tenho um uma ideia! eureca! e deixaram o cara entrar.
ele entrou e, sem quaisquer ensaios prévios, gravou sua versão daquela musiquinha bonitinha e melosa (Somewhere Over The Rainbow) que a Judy Garland canta bem bonitinho no seu (sic) Mágico de Oz. tudo de uma só vez. num único take. pegou o seu único, ele somente, e mandou brasa. pronto. a história é essa.
os caras do estúdio gostaram e os que não estavam nele também.
Israel morreu aos 39 anos e as pessoas continuaram achando a sua gravação arretada de boa.
agora me digam se é fácil o cara chegar numa editora e dizer eu tenho ideia de um livro espetacular. só me falta quem escreva a história e um edito quer diga ¨eu tenho esse cara e o seu livro-ideia vou publicar sem querer nem saber da sua história nem da sua ideia”.
quem é esse cara? vou dar uma pesquisada e conto pra vocês.
(https://www.youtube.com/watch?v=V1bFr2SWP1I)