A FESTA DE UMA ESTRELA SEM BRILHO DOS FILHOS DE UM FREI ALBINO QUE SERIA BARRADO NO BAILE!
saudaes de um "ciro" relações públicas que não ensinou a sua arte

A FESTA DE UMA ESTRELA SEM BRILHO DOS FILHOS DE UM FREI ALBINO QUE SERIA BARRADO NO BAILE!

“A Festa dos Filhos do Estrela de Mar é um barulho fabricado por um grupo de pagode ruim no último volume. Decidi. Sei que não farei falta. Mas se essa festa continuar assim, vocês podem ter certeza: nunca mais a ela irei. Ah, mas fiquem sabendo também que falta nenhuma essa me fará”.

 

ANO PASSADO, assim mesmo, sem querer escrevi isso aí. Isso o quê? Isso que se vocês quiserem ler, lerão aí em cima.  Não vou repetir. Não vivo de repetições.  Leram? Pois bem.

O lido ainda aí cima, se não acontece o mesmo, foi pior.  Tudo motivo de força maior. Uma força, como o meu bom irmão Paulo de Almeida foi testemunha, representada pela esposa – disseram-me – do bom Pilunga, uma “relações públicas” que nunca desejaria conhecer nem conheço. “Eu tenho a força”. Deveria ter gritado. Ou gritou. Não sei… Estão me acompanhando? Tudo bem. Com a permissão de vocês,  vou tentar explicar nos próximos e não tão breves parágrafos. Foi assim.

 Sábado, 17 de dezembro do ano em curso, mesmo relutando, terminei aceitando o convite do meu bom irmão Paulo de Almeida. O convite? Esse:

- Vamos à festa dos “filhos” do Frei Albino (se filhos realmente esses fossem – alguns, alguns -, o bom Franciscano desses se envergonharia) ou nome outro que se queira dar, que está acontecendo no antigo Veteranos de Antonio leite, o Cachimbo Eterno, hoje com nome outro que encontraram e deram para ele sem consultar os jaguaribenses ?

Aceitei. Fomos.

 Mas, para o nosso arrependimento, encontramos na portaria desse espaço que sempre será para mim e muitos jaguribenses de verdade o “Vetété”, a “poderosa chefona”, esposa do bom Pilunga, como me disseram, sem nada do charme de Marlon Brando, o “Poderoso Chefão”, esse verdadeiro, com um pé na frente e o rosto cheio de cifrões, e fomos, Paulo e eu, barrados no comercial baile lá deles:

- Os senhores não podem entrar!

Pronto. Vou contar. Mas, com as datas vênias de vocês, não vomitarei tudo que desejo de uma só vez.  Em partes. Vou, assim como fizera um dia, sem graça alguma também, o Jack Estripador.

 Fui – mesmo Plural, serei agora singular – ali mais para encontrar os bons e velhos e queridos e educados amigos, como Quica, inesquecível craque da bola pesada, sujeito que todos gostariam de ter como amigo, o Agápio, Bira, Carrinho, Idácio Souto, Tito, Carlos Pereira, Clideneu e outros não menos amigos e verdadeiros jaguaribenses.

 Mas, infelizmente, infelizmente e muito, a “relações públicas” que o bom Pilunga colocou na portaria desse “comércio” – faz tempo que não passa disso –, mais perdida que o Silas Malafalsa querendo nos fazer crer que cem mil reais caíram em sua conta por acaso, não sabia quem era quem e principalmente quem era ela.

Tem mais. Se não bastasse sermos barrados nesse baile comercial, jaguaribenses como poucos e menos estrelas do mar (zense?) igual a muitos, mas tendo os irmãos João Heráclito e Lauro dos Santos, esses em especial, como as maiores referências dessa equipe e associação e comunidade – tudo isso pega bem -, a “poderosa chefona”, encarando-nos como se dois inimigos fossemos, foi mais dura, como se isso fosse possível:

 – Se os “sinhores” (atentem para a pronúncia) não comprar(assim mesmo, no singular) a camisa não entra (sic)!  Aqui comigo é assim e sempre foi!  (mentira). Quem manda aqui sou eu (outra)!

 Meu Deus! A carteira na mão, sem mesmo que assim desejasse, voltou correndo para o bolso. Como?! Não poderia apenas dar um entrada, vez que mesmo comprando essa “camisa fajuta” tão somente para dar a minha contribuição a festa, pois nunca dessa festa me servi, para dar um alô para os amigos, vez que o meu irmão, comprada a camisa, aqui vai permanecer?

- NÃO!

Assim mesmo: o “NÃO” veio em maiúsculas.

- Se os “sinhores” quiser (sic), espere aqui fora que mandarei chamar a pessoa que o “sinhor” – foi repetitiva e chata – deseja falar.

O que eu fiz?  Não discordei da discordância em defesa da última e triste naquele momento Flor do Lácio, porque essa discordância parece ser típica dela. Mas, vocês que me conhecem mais que a “poderosa chefona”, que desconhecendo os verdadeiros jaguaribenses e filhos do Estrela do Mar e sabendo que até frei Albino, esse o menos lembrado nessa festinha de cifrões, seria também barrado, guardei a minha garrafinha de uísque que levo no bolso para ocasiões, de onde nunca deveria ter saído nem saiu, e fugi como dizem que o diabo foge da cruz.

 O meu irmão?  Conto:

- E aí, Paulo, vais comprar essa camisa da discórdia e ficar nesse supermercado onde somente uma minoria lucra com a venda de seus produtos?

 E Paulo:

- Eu? Farei como tu sempre fazes em ocasiões assim: puxo a descarga e vou embora.

Assim fizemos. Fomos embora para, sem concessões, nunca mais nem perto dali chegar.  Sobretudo nessa época de muito comércio e pouca confraternização.   Nessa festa de amigos ou filhos ou mães ou Pais do Estrela do Mar, todo o respeito aos bons “estrelamarenses” que conheço, nunca mais. Vamos preferir a feira de Jaguaribe. O comércio ali é melhor. Verdadeiro.  Ali existem mais respeito e sentimento de confraternização.

Em tempo primeiro: senti mais pelo meu bom irmão Paulo de Almeida.  da parte deste malabarista de palavras, nem aí. são coisas pequenas demais para o tamanho do meu sorriso e desprezo. aprendi e faz muito tempo: coisinhas assim nem sequer descem pela minha privada. agora, meu bom irmão, esse que ainda não aprendeu essas coisas, sofreu. e, por esse seu sofrer, sem poder lhe dizer o que agora escrevo, espalho o escrito agora e aqui.

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