não se espante. também não ache que estou exagerando. o único exagerado assumido foi o cazuza. não tenho nada disso. um sujeito normal. simples numa fotografia três por quatro. se falei em craques é porque sei muito bem do que estou falando. um é mais craque do que o outro? depende do campo. ele no dele e este mb no de muitos que gostam de jogar com as palavras. fazer com elas malabares. a foto? é minha. agora quem flagrou esse momento único e muito difícil de voltar foi a rosa. por que difícil? simples: o tempo não pára e no entanto a gente envelhece. ipanema não será mais a mesma. o mar? esse ainda mais diferente se encontra. os craques não são mais os mesmos. nem ele no campo dele nem este mb no campo dos muitos peladeiros com bolas feitas de letras. mas de tudo fica um pouco. não raras vezes muito desses poucos momentos. desse ficou a gentileza desse craque em parar uma pelada onde a aposta era de mais de trinta salários mínimos. por que parou? para atender ao pedido deste mb. gentileza pura. muito diferente daquele jogador “grosso” e técnico “mal-educado”. um profissional nem grosso nem mal-educado fora do campo dele. fez questão de mandar um abraço para os amigos da terra parahyba. um povo muito bom. um povo que ele gosta. a rosa adorou. ainda mais quando o educado profissional a chamou para mais um registro daquele momento único. ora bolas! que esperassem por ele. achei legal. achamos. repito: dois craques. cada um no seu campo. eu no campo da vila e ele em qualquer campo de futebol.