Escrever é preciso, navegar  não é mais preciso!

Escrever é preciso, navegar não é mais preciso!

Uma vez poeta e escritor Políbio Alves que é uma “fábrica” da melhor poesia e sabe reinventar um texto como poucos, me disse que “sente uma dificuldade” feladaputa para escrever. Falou mais: um sacrifício.

Sentar, escrever, rasgar; lembrar um pouco do que escreveu, rasgou e tentou aproveitar em numa nova escrita. Ah, Ledo Ivo engano! Não consegue. Os seus textos e poemas saem como se fossem tirados do cérebro à fórceps. E  não voltam mais.

Não sou poeta nem escritor. Apenas um Malabarista de Palavras. Por isso não posso dizer que sinto a mesma “dor do parto” criativo do poeta.

Escrevo como quem respira. Se não escrever, mesmo que seja para falar do “nada”, esse que se tem muito para falar ou nada falar, fico sufocado. As palavras que saem pelos meus dedos ficam entaladas na garganta. Só não grito por socorro porque essas palavras que na garganta ficam não me permitem.

Mas escrever para mim é preciso. É assim como nos tempos de outrora navegar foi preciso para muita gente.  Hoje nem tanto. Navegar não mais se precisa.  Não preciso. Nunca precisei.

E viver e escrever? Ah, desses preciso muito! Principalmente  viver!  Viver é escrever? Não! Mas escrever sobre a vida é viver um pouco.  Um pouquinho se vive quando se escreve pra viver.

Não tenho nenhuma pretensão literária. Nunca tive. Poética? Menos ainda. Escrevo porque gosto de ouvir o barulho dos meus dedos nas teclas do computador. Seja esse meu,  esteja ali na minha frente ou pertença a outrem!

Fim de papo. Se não tinha nada a declarar,  neste final é que não tenho mesmo. 

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