Se valeu o meu grito de alerta sobre a Festa dos Filhos do Estrela do Mar? Ah, se valeu! Tanto valeu que para a minha imensa satisfação um dos maiores craques da “bola pesada” do futebol parahybano, um dos filhos prediletos do Frei Albino, Jobério Correia Martins, o Quinca(s), telefonou para o escriba prometendo acatar a ideia aqui espalhada sobre a última festa dos Filhos do Estrela: mais papos, mais recordações, mais histórias e mais proximidade no próximo encontro. E o melhor: sem aquele pagodão espanta amigos.
Pois bem. Nada mais de “pagode” onde o silêncio é maltratado e a música que do silêncio não raras vezes sente necessidade é ainda mais. O bom de Quinca(s), caso vocês não saibam, se foi craque – e botem craque nisso – um dia dentro de uma quadra de futebol de salão, em se tratando de bom-senso continua sendo o mesmo craque fora dela.
Sejamos sinceros. Uma Festa de Confraternização em que os próximos parecem mais distantes do que nunca não é uma festa que busca a união, mas uma separação litigiosa. Ora, os Filhos do Estrela do Mar querem ouvir histórias em família, lembrar familiares e amigos que trocaram de roupa e foram mora noutra cidade, como também aproveitar a vida que se oferece de braços abertos para aqueles que sabem viver! Lembrar os dribles e gols feitos pelos campos da vida e ouvir os amigos pedirem mais um!
O pagodão ali instalado é um atraso. Tanto no que se refere a música, pois, afinal, esse tipo de pagode morreu há muito e ninguém até agora reclamou o seu – do pagode – cadáver, quanto nessa ilusão de muitos que ainda continuam achando que esse tipo de música é sinal de alegria e comemoração
Se no ano de 2012 – esse mesmo – dei a simples sugestão ao bom Quinca(s), não vender espaço para propaganda em “nossa camisa” do Estrela do Mar, e para a minha satisfação simplesmente foi acatada, agora com o seu bom-senso prevalecendo mais que nunca, ele, um dos líderes dessa festa, concordou com tudo o que escreveu este Malabarista de Palavras.
Portanto, desde já, Quinca(s) nos prometeu que no ano de 2015, esse que o Pai há de querer que juntos estejamos, nada mais de “pagodão” fora do ritmo e de nossa história! Voz e violão! Teremos. Se tem mais? Tem: levarei para o amigo mais uma ideia, uma boa ideia que nada tem de cachaça, e que acredito também ser possível o seu acatamento. Aguardemos, pois.
Você é um visionário de bom senso. Nota 10 prá você e 1000 para o Quinca. Educado, inteligente e sempre teve o espírito de liderança sem ser metido! Se Deus permitir, no próximo ano estaremos juntos e, quem sabe? , cantarei algumas músicas ao lado do querido Agápio Vieira para recordar a área do Diniz, Mário Zé Pessoa, Livardo Alves, Zé Reis, Valdê, Batista e tantos outros românticos da época!
ah, bicho! se o Pai assim o desejar estaremos fisicamente o próximo encontro dos filhos do nosso estrela do mar! somos da família! saudaes!