ele é do cacete e sempre será!

ele é do cacete e sempre será!

Não tem jeito, não! Eu tento disfarçar, como a mocinha paquerada de modo pouco gentil, faço de conta que não é comigo, finjo que não estou notando, mas é muito sol para pouca peneira. A verdade é que transformaram o nosso país num esconderijo de ladrões que sob a proteção das armas mantém o povo prisioneiro.  Durante 18 anos eles mataram os heróis, torturaram os resistentes, conseguiram a adesão dos rebeldes, com a ajuda de jornais, rádio e TV embrurreceram a classe média, tentaram enlouquecer o povo, dividiram a oposição, subornaram, mentiram, roubaram e, principalmente, ENRIQUECERAM. Apesar disso eles inventam um casuísmo atrás do outro porque têm medo de perder as eleições. Talvez se mantenham no poder à força, mas não acredito que o povo faminto, miserável, cansado, desempregado terá paciência.

Os dois leitores que me acompanharam até aqui, sabendo que o estilo deste MB é o salário e esse é o mínimo, tenho certeza de que não estranharão o parágrafo primeiro aí com essa abertura maior que os maiores “narizes de cera”, e a vontade nele contida de puxar a descarga. Outra certeza também é a de que, se assim continuasse, o estranhamento não apareceria tão cedo. Melhor: nem apareceria.

Sei ainda que receberia, como de fato quase sempre vem acontecendo, dois ou três imeios assim mesmo escrito, “imeios”, parabenizando o escrito, e endossando as mal-traçadas deste MB. “Isso mesmo, 1berto! – Diria um; “É isso aí, 1berto”! – o outro também diria.

A verdade, porém, essa que não tem as pernas curtas da mentira que costumo chamar de Santino, o nosso ex-vereador, que só não fez merda maior porque o tamanho não lhe permitia, deixando essa para os mais altos que estão aí, é que o desnaturado textículo que abriu estas mal-traçadas é de um dos maiores jornalistas – escritor também – que este Malabarista de Palavras já conheceu, e que para a sua – minha – satisfação foi por ele também conhecido.

Tanto foi assim, que que um dia enviou alguns imeios para este MB e, não satisfeito, muito antes desse conhecimento, escreveu-lhe em forma de papo lembrando que não temíamos mostrar que o rei estava nu, com a bunda de fora e cheirando mal. Estávamos juntos e misturados.

Muito antes ainda, lembro-me bem, este MB escreveu que quando crescesse gostaria de ser ele. É. Mas não deu. O tempo passou, este MB cresceu e, satisfeito e gostando muito do tamanho em que se encontra, está hoje aqui lembrando que o autor das linhas primeiras, sem aspas, assim escrito de propósito, é do grande Fausto Wolff.

Para os muitos que ainda não sabem, acredito, Fausto Wolff trocou de roupa, apressado que fora, naquele distante dia 05 de setembro do ano de 2008.  Fazendo essa “difícil” conta, concluímos que há 12 anos Fausto Wolff não mora mais aqui. Mas parece que foi ontem que recebi um imeio dele pedindo-me para dizer que ele era do cacete. Assim mesmo: 1berto, escreve um texto aí, mandas para o Segundo Caderno do Jornal do Brasil – era editor desse –, dizendo que “… eu sou do cacete! ”.

Nesses dias, enfrentando essa merda que me faz prisioneiro, um Corona que se para o Bozo louco não passa de uma gripezinha me deixa com mais medo do que enfrentar um Mike Tyson, mesmo agora aos quase setenta anos, numa luta livre, digo para Fausto que ele pode dormir o seu sono pelo resto da vida eterna (sic). Pois, daqui da terra, nunca deixarei de repetir que ele “… é do cacete! ”. Digo mais: e que ninguém é mais desse do que ele.

Vou repetir o que escreveste outro dia:

-  ” Durante 18 anos eles mataram os heróis, torturaram os resistentes, conseguiram a adesão dos rebeldes, com a ajuda de jornais, rádio e TV embrurreceram a classe média…”

Um humanista. Um escritor incomum. Um grande – enorme – jornalista.

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