(Segunda parte)
E como poderia deixar de espalhar no espelho desses olhos curiosos nas fotografias de Antonio David e documentários (grandes!) de artistas paraibanos maravilhosamente feitos pelo multimídia Hélio Costa? E as boas sacadas e lembranças que nunca morrerão nele espalhadas pelo meu ótimo irmão Dapenha?
E as crônicas do ótimo texto Silvio Osias? E as análises da vida e outras do poeta e escritor Linaldo Guedes ?! E as críticas de cinema bem construídas pelo amigo João Batista de Brito? Ah, são muitos e todos bons!
Mas, se não bastasse o prazer da leitura e o espalhar de olhos em fotos, texto, documentários, poemas e outros, lendo sou transportado para plagas outras onde nunca se ouviu falar em Corona e pragas como Bolsonaro, Lula et caterva, Ricardo Coutinho e et caterva.
Enfim, a leitura me leva para um lugar parecido com aquele cantado pelo hoje cara de bruxa velha Roberto Carlos, e que fica além de paraíso. Sem frescura. Tem mais: ainda aproveito para exercitar esses meus brincantes dedos malabaristas.
Verdade é que estou escapando sem quaisquer ferimentos na alma ou no corpo dessa peste que nem mesmo o bom Camus pensou existir um dia. Não sei qual a “técnica” – a minha confessei: ler – que os meus dois leitores usam pra enfrentar essa fera que tem medo de mostrar o rosto e se esconde nos cantos das unhas e caminhos dos dedos. Esse bicho que não se vê, mas pousa em tudo que encontra pela frente à espera do bote certeiro.