De quando em vez (epa!) recebo uma chamada – no pior dos sentidos – de um “numero privado” querendo saber coisas privadas da minha vida. Acredito. Mas, por outro lado, esse o lado de lá, o lado privado, não sabe o ex-croto e autor da ligação que nada de privado tem na vida deste Malabarista de Palavras.
E aí, aí mesmo, quando escuto o toque característico e o “privado” salta sacanamente diante desses olhos curiosos sorrio, imagino a cara do idiota ou da idiota que está desse lado que acabei de falar, e puxo a descarga.Tudo porque confundo o privado aí, o desse idiota ou dessa, com a privada de um mercado público. E vocês sabem. Um daqueles que a gente entra para fazer as nossas necessidades fecais ou mijais e sai dele todo fecado ou mijado dos pés a cabeça.
Não adianta! Ora, se não costumo atender alguns daqueles que se declaram e enviam com antecedência RG e CPF, imaginem esses sujeitos que se escondem como se identificados fossem tivessem alguma importância.
Em síntese, pois, hoje domingo, curtindo o ócio, a cabeça vazia de mim mas cheia de esperança, mesmo sabendo que conselho bom ninguém dá nem vende,deixo, sem usar o anonimato desse sujeito ou sujeito de numero privado, um conselho: “privatus” pra cima de mim?Nem em latim! Não atendo nunca! Pois sei que ele/ela está usando o anonimato na vã tentativa de aparecer!